Como a música transformou minha vida

Quero falar um pouco sobre como a música teve um papel importante em minha vida. Sou nascido em Blumenau e foi lá que tive os primeiros contatos com a linguagem musical. Meu pai tocava violão e era compositor também, e lembro de vários momentos em que me sentia entusiasmado para ficar ao lado dele e cantar minhas canções preferidas. Acredito que fui um sortudo por ter momentos tão prazerosos com a música desde os meus três anos de idade.

Hoje, estamos vivendo em uma sociedade turbulenta, com muitas informações, mas também pobre culturalmente. Precisamos garantir a nossas crianças um futuro melhor, onde possam superar medos e obstáculos, e acredito que a música tem um potencial enorme na formação desses indivíduos.  Assim sendo, devemos priorizar o contato com a música desde muito cedo, já nos primeiros anos de vida.

Guardo muitas memórias musicais, e isso só tem me trazido coisas boas. Lembro das canções que eram sucessos e na época, e que estão fazendo sucesso novamente hoje, me recordo de como meu pai adorava fazer isso, e claro, eu estava sempre por perto. Talvez tenha sido por esses momentos que me tornei uma pessoa com preferência pela arte e não por coisas vulgares.

Acreditem no potencial de suas crianças, sejam elas filhos (as) ou não. Deem a oportunidade de crescerem culturalmente, não as limitem a uso apenas de tecnologias, ofereçam a elas a oportunidade de se tornarem maiores, de se tornarem conhecedoras do mundo e da arte.

                                    “A criança vive um momento fecundo, em que a interação com as pessoas e com as coisas                                                                                        

                                             mundo vai levando-a a atribuir significados àquilo que a cerca. Este processo que faz com

                                             que a criança passe a participar de uma experiência cultural, que é própria de seu grupo

                                             social é o que chamamos de educação. No entanto, esta participação na experiência                                                                                                    

                                            cultural não ocorre isolada, fora de um ambiente de cuidados, de uma experiência de

                                            vida afetiva e de um contexto material que lhes dá suporte”. (BUJES apud CRAIDY, 2001,

                                            p. 16)

•Jacques Farias

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